Nos dois últimos artigos discutimos acerca das energias não renováveis e das renováveis. Neste último artigo mostraremos como se distribui o mapa energético no nosso planeta.
Os dados disponibilizados pela U.S. Energy Information Administration sobre a distribuição energética mundial são os seguintes:
Podemos observar como a maior parte da energia que consumimos a cada instante provem do petróleo, do carvão ou do gás natural. Que solução temos então? Usar energias renováveis cujo abastecimento se gere de forma natural: energia solar, eólica, etc. Normalmente utilizam-se estes recursos para gerar a electricidade que consumimos. Se observarmos o gráfico anterior verificamos que uma percentagem muito baixa da energia que utilizamos provem de uma fonte de energia renovável. Poderíamos exagerar um pouco e interpretar o gráfico da seguinte forma: se o carvão se esgotasse, uns 35% da população mundial ficaria sem energia.
Sabe-se que o nosso país tem investido nas energias renováveis, que têm aumentado a sua participação na produção energética em relação ao petróleo. No entanto pode-se pensar que este aumento é pouco comparado com os restantes valores, mas actualmente o rendimento (o dinheiro necessário de investir para obter energia através delas) que se obtém das energias renováveis não é tão elevado para se poder depender delas exclusivamente.
No passado, as energias renováveis foram de uma forma geral mais caras de produzir e usar que os combustíveis fósseis. Além de outros factores, os recursos renováveis encontram-se frequentemente em zonas remotas, e é cara a construção de linhas de energia para as cidades que precisam da electricidade produzida. O uso de fontes renováveis está também limitada pelo facto de nem sempre estarem disponíveis – os dias nublados reduzem a energia solar, os dias calmos reduzem a potencia do vento e a seca reduz a agua disponível para a energia hidroeléctrica.
A produção e o uso de combustíveis renováveis tem crescido rapidamente nos últimos anos em consequência do aumento dos preços do petróleo e do gás natural, e de uma serie de incentivos do governo. O uso de combustíveis renováveis espera-se que continue em crescendo nos próximos 30 anos, apesar de irmos continuar a depender dos combustíveis não renováveis para satisfazer a maior parte das nossas necessidades energéticas.