Esperança para o panda: Graças à ciência nasceram 300 exemplares

Fotos: Chi King

Já há muito tempo que se tem vindo a alertar para o risco de extinção que recai sobre os ursos pandas. Actualmente existem, em estado selvagem, apenas uns 1600 animais, os quais estão ameaçados por factores como a perda do seu habitat natural, a caça ilegal e a sua baixa taxa de reprodução.

Tendo tudo isto em conta, em diferente parte do globo têm sido levadas a cabo iniciativas que procuram reverter a situação e assegurar a continuidade da espécie. É o caso do Centro Panda Wolong, na China, onde só este ano nasceram 19 ursos graças a fertilização assistida. Desde o inicio, em 1986, ano em que começou esta iniciativa, conseguiu-se já a bonita soma de 300 nascimentos.

Tendo em consideração todos os riscos que os pandas enfrentam, os governo chinês começou a envidar esforços para a protecção dos ursos, já desde inicios dos anos quarenta. Hoje existem umas 40 reservas, das quais algumas são zonas protegidas e outras contam com centros de investigação e de reprodução.

Uma vez criados no centro, os animais são reintroduzidos no seu habitat natural. Através das inseminações artificiais pretende-se a recuperação deste animal, existindo actualmente cerca de 280 exemplares em zoos de todo o mundo, nos quais se pretende aplicar a mesma técnica.

Esta forma na tentativa de conservação da espécie foi especialmente pensada devido à grande vulnerabilidade dos pandas ameaçados pela extinção. As acções procuram não apenas focalizar-se na reprodução, mas também em arranjar espaços apropriados para o crescimento e evolução dos pandas. Um dos principais problemas é a conservação do seu espaço natural: as consequências das alterações climáticas estão a produzir uma redução a nível global dos bosques de bambu, espécie vegetal da qual os pandas chegam a consumir 20 quilos por dia.

Em relação a esta proposta, que hoje em dia representa uma das opções mais optimistas para reverter a situação, na semana passada nasceu um panda gigante no Zoo de Atlanta, nos Estados Unidos. Uma boa noticia, mas que nos leva a estar atentos sobre a necessidade de promover a protecção desta espécie para assegurar a sua existência no futuro deste planeta.

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