Estas emissões podem acontecer devido a causas naturais como os óxidos de nitrogénio que ocorrem devido a raios ou a material vegetal em putrefacção e o dióxido de enxofre, que é emitido pelas erupções vulcânicas. Mas a maioria das emissões acontece devido à actividade do homem, sendo grande percentagem das mesmas devido à queima de combustíveis fósseis, como centrais de energia que funcionam a carvão, fábricas e veículos a motor de combustão.
As chuvas ácidas têm um impacto negativo para o solo, a vida aquática, as florestas e em menor escala para a saúde humana. No solo os níveis altos do pH matam os microorganismos, libertam toxinas como o alumínio e filtram nutrientes essenciais e minerais como o magnésio.
Na água, um baixo pH e altas concentrações de alumínio, devido às chuvas ácidas, afecta os peixes e outros animais aquáticos. Os ovos dos peixes não podem eclodir com um pH menor do que 5 e se baixar ainda mais os peixes adultos também podem morrer.
A biodiversidade reduz-se cada vez mais à medida que os lagos e rios de tornam mais ácidos. As florestas são afectadas pelas mudanças que ocorrem no solo, sendo as florestas de maior altitude as mais vulneráveis porque estão rodeadas de nuvens e nevoeiro que têm maior acidez do que a chuva.