O carro do “Regresso ao futuro” regressou e está à venda. O desenho irá respeitar o original, com excepção de dois detalhes: não vai ter leitor de cassetes e no lugar do condensador de fluxo, o motor que no filme permitia viajar no tempo, vai ter um painel digital com iPhone incluído.
O carro, que deverá estar à venda no mercado americano em princípios de 2013, vai ter um custo de 90.000 dólares, do qual inicialmente apenas serão construídos 300 veículos.
Depois de quase 30 anos após o encerramento da fábrica de Dunmurry na Irlanda do Norte, a companhia foi reaberta em Houston, Texas (EUA).
Stephen Wynne, oriundo de Liverpool, é o actual director executivo da DeLorean e o responsável pelo resgate deste ícone do cinema e da indústria automotriz.
O empresário explica que o motor do novo DeLorean foi inspirado no carro eléctrico Tesla Roadster, considerado o primeiro carro eléctrico produzido em serie nos Estados Unidos.
“Sempre fui um fanático dos automóveis eléctricos. Acredito que é aqui que está o futuro. Uma forma de armazenar e aproveitar a energia. E porque não utilizar essa tecnologia em algo tão belo e significativo como um DeLorean?”, comenta.
O novo DeLorean não funciona com o condensador de fluxo inventado por Doc Brown, o cientista do “Regresso ao futuro”. Para poder viajar no tempo, o condensador precisava de 1,12 gigawatts, uma energia que apenas podia ser encontrada no plutónio ou na descarga de um raio.
O DeLorean do século XXI, em contrapartida, funciona com baterias recarregáveis.
As baterias do DMC-EV precisam de 15 horas para serem carregadas numa tomada de 110 amperes. Com essa carga é possível viajar até 100 milhas (160 quilómetros).